Os jovens e o aumento do uso das redes sociais: como entender os excessos na hora de usar

Vamos ser sinceros, hoje em dia, todos nós usamos as redes sociais. Seja o faceboook, o whatsapp, o instagram… o nosso mundo “virtual” se transformou e nós tivemos que nos adaptar para esta realidade.

O aparecimento das redes sociais e aplicações, fez com que a maneira como nos comunicamos mudasse, tornando-a mais prática, rápida e eficiente. Conseguimos estar em contato através de um simples click e a existência de wifi gratuito por toda a ilha facilita a comunicação instantânea.

Os jovens já nasceram nesta geração do facebook, whatsapp, snapchat, skype, instragram, e não imaginam a sua vida sem estes meios de comunicação. Aliás, podemos observar uma rápida alteração de humor no jovem quando a internet falha em casa, quando não conseguem aceder ao wifi num local público ou quando esgotam os dados móveis. É notório o desagrado e o sentimento de angústia em tentar resolver a situação o mais breve possível.

 

Estes meios de comunicação possuem aspectos positivos como a comunicação fácil, a maior aceitação pelo grupo depares ou a criação de uma maior rede de contatos. No entanto, também acarreta consequências negativas se for usado de forma descontrolada ou abusiva. Poderá levar ao isolamento social, sedentarismo, diminuição do rendimento escolar, dificuldades em estabelecer relações e em casos mais graves, quando está instalada a dependência da internet, poderá surgir sintomas de ansiedade  e/ou depressão.

Alguns autores introduziram termos como a “depressão do facebook” ou o “toque fantasma” para descrever novos sintomas ou patologias derivadas do uso excessivo das novas tecnologias. Por exemplo, a depressão do facebook faz-se sentir por uma tristeza ou angústia profundas por não estarem constante contacto com os outros, sentir que está desligado do mundo, e o toque fantasma é descrito como a sensação de estar a ouvir o celular  tocar ou  vibrar quando na realidade não aconteceu nada;

É preciso alertar para os cuidados a ter na informação que é partilhada, como as fotografias que desde o momento que são expostas, nunca mais podem ser retiradas da internet, independentemente se forem apagadas da conta.

 

Esta geração acaba por ser movida por cada desafio ou número que as redes os impulsiona a alcançar, sendo assim, firmam uma nova marca de conquista e determinação de autoestima e chegadas a certas marcas. Por isso a conversa dentro de casa e os limites impostos sobre esses cuidados e saber como falar com os jovens sobre a distinção entre a realidade de fato e o que se é vivido nas redes sociais é cada vez mais necessário.

 

Saber quem são as pessoas que eles seguem, quais os conteúdos consumidos e procurar sempre que eles possam receber aquele tipo de conteúdo em que irão melhorar seu conhecimento e até ajudar na sua saúde mental é uma dica ótima para que seja sempre observada. Então, a dica e o resumo desse texto é: saiba o que seu filho consome na internet, saiba o que ele vê e lê e entenda que estar nas redes sociais é ótimo desde que o conteúdo acessado também tenha seu valor.

 

 

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